#09 - Fechamento Maio/2020 - R$ 105.106,63 (+ 4,38%)

Como dizem por aí... a bolsa sobe de escada e desce de elevador. Depois de termos uma queda brutal, estamos nos recuperando lentamente, mas caminhando para cima novamente.

Apesar da subida, as coisas não estão fáceis no país. Estamos a caminho de nos tornarmos o epicentro mundial do Coronavírus, podendo em breve ultrapassar até mesmo os EUA em termos de mortos e contaminados. A despeito de tudo isso a bolsa tem subido, creio que já antecipando os resultados futuros, no momento em que várias cidades já começam a flexibilizar sua quarentena. O resultado disso se refletiu na minha carteira que já voltou a ter uma rentabilidade histórica positiva (5,24%).

O quadro geral do portfólio no mês de maio foi o seguinte:

Destaques do mês

Os destaques positivos do mês foram as ações da SHUL4 e FESA4 (novamente) que tiveram +25,86% e +19,33% de valorização. As maiores quedas foram nas ações da SCAR3 e HGTX3 com desvalorização de -14,98% e -12,88%.

Neste mês foram recebidos proventos no valor de R$ 12,47 em Dividendos da São Carlos (SCAR4), R$ 66,57 em Dividendos da Log (LOGG3), 22,99 de JSCP da Mahle (LEVE3) e R$ 22,46 em Dividendos da JSL (JSLG3). Ficarão na conta da corretora por ora.

Conforme comentei no mês passado, o BACEN reduziu a taxa SELIC novamente. Até hoje não houve redução de 0,01% sequer na taxa de juros do crédito consignado por parte do meu banco. Eu acho inacreditável a capacidade que os bancos brasileiros tem de se apropriar do máximo de spread bancário possível, sem repassar absolutamente NADA aos clientes. E falo isso pois possuo um score de crédito muito bom. Quando iniciei esse plano a taxa SELIC estava em 5,50% a.a. Hoje temos um SELIC de 3% a.a. Desde lá a taxa do consignado não mudou em nada (1,19% a.m.). É muito difícil essas reduções chegarem na ponta final, ao consumidor e também às empresas que precisam de crédito nesse momento difícil. O setor bancário brasileiro precisa sair dessa concentração absurda que temos. Só assim teremos melhoras nesse aspecto.

O resumo do mês de abril ficou da seguinte forma:

Total da carteira: R$ 105.106,63
Total de proventos recebidos: R$ 1.609,98

Saldo devedor do empréstimo: (R$ 94.515,17)

Valor total das parcelas pagas (9 de 96): (R$ 15.750,00)

Grau de alavancagem financeira: 0,90x

Valor líquido da carteira: R$ -3.548,56

Por fim, a planilha de cotas do ilustre Além da Poupança:

Até a próxima postagem!

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